A
liberdade nos mostra “asas” perfeitas!
Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®
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Que a ventura do versar se faça eminente
Quando pudermos exprimir nossos sentimentos
Em gestos e palavras amoldados ao momento.
No emissor, onde a linguagem provocar deleite,
Na versão, ao receptor que se confirmar presente,
Intrínseco, uno encontra-se grandioso Sol presente!
A mansidão é na alma uma benção prestimosa!
...e, nessa hora, o que dizer da Lua vaporosa -
Se tudo já o disseram - e da íris maravilhosa?
Tão límpidas ou até quando nebulosas
São ternas pérolas no colar da imensidão!
No terreno trecho a liberdade nos mostra “asas” perfeitas!
... o que dizer destas “gavetas” que me olham, implicantes,
Querendo-me atenta “gazela” na arrumação?
Se as gaivotas desfilam ousadas e independentes,
Que me aguarde mais um tempo cada repartição.
Nada nesse ínfimo é permanente, às vezes, esquecemos...
- O sopro da brisa leve ou da ventania, quando iminente,
Mesmo se vindo por detrás de uma roseira, não se esgueira.
O estágio não é exato, ainda que esquadro lembremos,
Habitamos o espaço de um Todo, mas em vieses diferentes!
Vão-se os dias, ao tempo, liberados ao seu próprio intento -
Não se pode humanamente intervir em todo o andamento;
Que o bem e o belo pelo livre arbítrio se tornem evidentes!
Que se detenha em “solas” tudo o que não seja o condizente.
Que se esvaia o que nos invade escravizando
corpo e mente.
Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®
Setembro de 2009.
Vera&Poesia®
Setembro de 2009.
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Obrigada pela
leitura, Vera Maggioni
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