Urdidura Na Partitura
Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®
Escrito especialmente para o poema "Fera Ferida" da poetisa Zena
Maciel.
Quando a visão de um ‘eu’ se rasga e é banida,
No tecido do amor, da ilusão e da
fantasia,
O relógio do pensar se descondensa - se avia,
Quiçá carregando um gozo que até abomina,
Não inferindo da dor onde começa ou termina.
Se na cama do existir a dor se torna a preferida,
Não há mais sabor, tudo se declina sem doçura.
Dizendo-se ferido onde se fere, onde já há ferida,
O ente não percebe do inconsciente a urdidura
E, no pesar se refazendo, alimenta-se da partitura.
O ‘interior’ inábil pode dar e devolver uma mordida;
Astuciosa a vida recria o semelhante na contrapartida.
Toda ação e imaginário um reflexo em si aninha.
O vento calmo ou furioso tem uma causa já provida
Na origem, deixando seus rastros por onde caminha.
Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®
Em 7 de junho de 2009.
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Escrito especialmente para o poema
"Fera Ferida" da poetisa Zena Maciel.
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Em estratos
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Extratos em estratos
Numa só semente,
Exatos.
Véra Lúcia de Campos Maggioni®
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9 de novembro de 2009
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Realidade
e Sonho
Véra Lúcia de Campos Maggioni®
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Jogadas esparsas,
passos na areia,
pegadas pares,
corrida solta,
vôos altos,
nuvens brancas,
céu anil qual
telhado no chão,
pontilhado...
Estrelas cadentes,
espaços
planos,
tempo
marcado,
aterrissagem
dura,
chão firme.
Um frio na coluna.
Cadê o sonho?
- Realidade.
Calor que invade,
o sonho continua!
Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®
Escrito em 2003.
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Lúcia de Campos Maggioni® Vera&Poesia®
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Obrigada
pela leitura, Véra Maggioni
Imagem internet – direitos autorais
reservados
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Respiração
Véra Lúcia de Campos Maggioni®
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Amor é sentimento rubro intenso, alado,
Plantado, florescido - encantado.
O amor sentido não tem explicação:
Sendo, quem sabe, a própria respiração!
Véra Lúcia de Campos Maggioni®
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/ 2005 /
Escrito para ciranda
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Obrigada
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