6.11.2010

Laço Entremeado - A) Tradução Revelada - Cântico I - Alma da Poesia, Lótus Indivisível - Intimamente / Coloração / Na viagem que me vaga e abarca / Que título dar para pensamentos surgidos? / Ode ao Olhar / Num Só Universo – Espaçonave / Momentos Pigmentados de Véra Lúcia de Campos Maggioni



       Laço Entremeado


Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®


                   
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Véra Lúcia de Campos Maggioni® Vera&Poesia®

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Obrigada pela leitura! Vera Maggioni




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 Imagem: flores  de meu arquivo pessoal
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A) Tradução Revelada


Véra Lúcia de Campos Maggioni®
    Vera&Poesia®

                                  
Para meu marido Eloi, com todo meu amor!


  Amar você

   Traduz-me por inteira.

  

    Em ti me retrato,



      Revelo-me jardineira,



        Verdadeiro lírio em mim,

                                                                        

                           Tu te revelas!



                                                                            



                                  Amar você



         É o declamar do meu sentido,



     Que é em ti agregado



  E na graça fica declarado.



 Orvalhada no unificado,


Entrego-me inteira.




Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®
Em agosto de 2007.
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Véra Lúcia de Campos Maggioni® Vera&Poesia®

Publicado no Recanto das Letras VeraePoesia
Enviado em 12/08/2007 Código do texto: T604707
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Obrigada pela leitura, Véra Maggioni






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CÂNTICO I
Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®


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Véra Lúcia de Campos Maggioni® Vera&Poesia®


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Obrigada pela leitura!

Véra Maggioni






        
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         ALMA DA POESIA, LÓTUS INDIVISÍVEL

          Véra Lúcia de Campos Maggioni®
          Vera&Poesia®




Publicado no Recanto das Letras em 05/05/2010
Código de Texto: T2239794 VeraePoesia

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Alma da Poesia, Lótus Indivisível
Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®


Oh! Alma da poesia, níveo e cósmico diadema,
Hoje te quero em tema, e temo, tu me és dilema.
Onde estás, por que te escondes? Transcendes?
Quero-te, diáfana, a levitar na página branca – lírio.


Veja! Ela te acena sequiosa ao teu purpúreo beijo.
Então, estará o espaço pequeno para levar-te ao delírio 
Para acender-te em círio, ou será que é a tua grandiosidade
Que me cega na envergadura das palavras que tanto pleiteio
Pretendendo discorrer-te em uma corporeidade organizada?


Indizível, vaga-me aceso o anelo do metafísico, sinto-o no físico;
Vergo-me! Não desvelo latitude pela transcendência intraduzível -
Há plenitude! A alma da poesia é adjungida ao imaterial, lótus indivisível.

Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®
Em 3 de maio de 2010
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Véra Lúcia de Campos Maggioni – VeraePoesia


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Muito obrigada pela leitura, Vera Maggioni

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Intimamente

Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®


                                     















Véra Lúcia de Campos Maggioni® Vera&Poesia®
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Coloração
          Véra Lúcia de Campos Maggioni®  
      Vera&Poesia®   

O aroma aquecido  em cor
é o vento quem leva,
no passeio
à ventania,
ao sabor doce - ruborizado.
Soprando no vermelho - folha,
a calda, a framboesa, o sangue,
é o cheiro do vento, ventando,
o que leva o vaso a cantar
à célula, à flor, ao amor 
na parede aventada.
E a folha vermelha à piscar,
entregue à calçada, arrisca-se
rolando sem fim.  
O ar agitado fluente e
ao tempo aberto,
numa lágrima que chora                                o arabesco,
avermelha-se.

Véra Lúcia de Campos Maggioni®  
Vera&Poesia®   
Em 22 de agosto de 2008.
Direitos autorais reservados   
Série: Contemporaneidade


   



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Muito obrigada pela leitura,
Véra Maggioni





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Na viagem que me vaga e abarca
                       
Véra Lúcia de Campos Maggioni®
 Vera&Poesia®   


O véu vaporoso laços extravasa
Na viagem que me vaga e abarca.
Muitas vezes me verga, me embaraça
Um ramo que na tarde se alarga
E na noite em um braço que me toma.

                                                               
As plumas, persistentes enigmas,
Voando soltas em minhas vias de palavras
Conquistam-me o pulso e a veia, em cheias,
Não me dão sossego - sem paradigmas -
 - Por que tanto beijam minha testa?


Nas minhas corredeiras há intensas festas
Que escapam livres pelas mínimas frestas
Em linhas_ versos_ odes  que até me estonteiam.
Cantigas_cantilenas na partitura, invasivas,
Não consigo sufocá-las numa só represa.

                                           
Se me cutucam em estro a todo instante,
O que faço? Eu me pergunto ao abraçar as beiras
Do interior desta viagem que me abarca e vaga.
Nos laços das conexões mesmo que a tolerância indague,
Ao fluxo..., escrevo. Danço ao som da cabeceira!


Véra Lúcia de Campos Maggioni®
 Vera&Poesia®   
Em 8  de outubro de 2009

Direitos autorais reservados









Véra Lúcia de Campos Maggioni® - Vera&Poesia®

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 Imagem de arquivo pessoal
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Série: Que título dar para pensamentos surgidos?

(1994-1995)

Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®


Um véu negro desce sobre a face humana para encobri-la da própria verdade; interposta pelo véu, a face esconde-se de si mesma.

Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®
Direitos autorais reservados
Escrita em 1994


Véra Lúcia de Campos Maggioni® Vera&Poesia®

Publicado no Recanto das letras por VeraePoesia em 16/07/2007.
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Obrigada pela leitura, Vera Maggioni


Arte by Annemarie’s, internet, direitos autorais reservados


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Série: Que título dar para pensamentos surgidos?

(1994-1995)

Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®


E, da alma, qual o fim?
(O) fi(M) é o próprio sopro absoluto e incontestável, que se encontra num reciclar constante, de idas e vindas violáceas infinitas.
A imortalidade é (o) fi(m)!

Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®
Direitos autorais reservados
Escrito em 1994.


Véra Lúcia de Campos Maggioni® Vera&Poesia®

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Arte by Ruth, internet, direitos autorais reservados

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Ode ao Olhar  

Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®

Olhos azuis, dimensão de céu infinito!
Olhos verdes, oceano de mistérios!
Olhos castanhos, terra prometida!
Todos encerram: introspecção - relação.

Cristalinos, cintilantes, transparentes,
opacos, incandescentes, vibrantes...
Tradutores de sentimentos, expressos ou não.
Guardam o inexplicável em si!

Em cada olhar implícito
o infinito, o mistério, a promessa.
Independente da cor
que os faz transparecer.

Olhos azuis, verdes, castanhos.
Para alguns apenas olhos,
para mim  "janelas" da alma,
que refletem a cor de um em outro
e em si mesmo.
Olhar infinito, misterioso, prometido!
Olhar, olhos, alma!
                             
MAGGIONI,Véra Lúcia de Campos
In: Antologia Poética Brasileira,
Série Colibri, Shan Editores;
Porto Alegre - RS; 1999


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Arte by Anemarie’s – direitos autorais reservados

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Num Só Universo – Espaçonave

Véra Lúcia de Campos Maggioni®
                                Vera&Poesia®


De fio em fio entrelaço,
desfazendo os nós de laço em laço.
Enlaço no abraço e desembaraço
as teias em passos de compasso,
insistente e permanentemente
na espaçonave
sem dobradiças.


Sigo em retas e ondas
sendo real - irreal, material - imaterial,
enigma – solução
em consciência e imaginação
sem ponto marcado,
sem esquinas na mente,
sem livros na estante  do instante.


Nas passadas da Vida, sinto, transporto,
alço, busco,  pouso e repouso
no espaço: eu - Todo - nós!
Num Só Uni(verso)
versifico em comunhão interior
a consciência do eu
por mim mesma.

Véra Lúcia de Campos Maggioni®                                  
Vera&Poesia®
/ 2005 /       
Direitos autorais reservados



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